Mensagem de um amigo espiritual
Esta história ocorreu há muito tempo, na época em que estava encarnado o profeta bíblico Jeremias.
Conta-se que o líder de uma tribo, um homem robusto por volta de seus quarenta anos de idade, estava a ponto de explodir de tanta aflição por não saber para onde guiar os seus irmãos tutelados já que não tinham mais o que produzir naquela terra em que habitavam e que se tornara estéril devido a uma seca que já durava muito tempo.
A aflição era tanta que o peito do homem em questão parecia querer explodir de tanta angústia desenfreada.
Este homem era o quinto de uma geração de líderes daquela tribo, só que era muito inseguro e impreciso; ou seja, na forma de pensar dele ele não era um líder nato.
A escolha do líder, na tribo liderada por este homem, se dava através de um Oráculo e ele não entendia por que o Oráculo o havia indicado como líder daquela comunidade há cinco anos. O Oráculo só respondeu que ele era filho do vento e que este um dia o guiaria e a sua tribo para uma terra onde deveriam fazer morada, e como isto ocorrera há cinco anos o homem achava que o Oráculo se equivocara por que a terra em que eles moravam, na época da predição, era intensamente fértil.
Acontece que se passaram cinco e eis que este homem, de nome Jacó, era o líder de sua tribo em uma época que a mãe terra resolvera ficar ressecada e infértil.
Jacó tinha uma grande tristeza com o Oráculo por que ele também lhe advertira, na mesma época, que contraísse os laços do matrimônio somente a partir do instante em que o dia virasse noite. Pensava Jacó que o Oráculo dissera um disparate e que ele nunca viria a casar e deixar herdeiros.
Para aumentar ainda mais a angústia de Jacó fiéis homens de sua tribo comunicaram a ele que forasteiros de aspecto mau e com vestimentas estranhas estavam rondando ao derredor deles; o que fizera com que estes seus dois conselheiros lhe dessem o parecer de que havia chegado a hora de se cumprir a profecia e dele, assim, procurar uma nova terra para o seu povo antes que eles, uma tribo de agricultores, fossem transformados em escravos.
E é assim que vamos encontrar Jacó, num dia de intenso calor sufocante, extremamente duvidoso e revoltado com a sua sina predita pelo Oráculo porque, ele não revelara a ninguém, mas neste instante estava há pouco mais de cem metros de uma falésia de onde pretendia se atirar.
Andou um tanto mais e antes que chegasse ao limite da falésia eis que uma intensa ventania formou-se a frente dele. Devo dizer que não era uma simples ventania, mas um redemoinho de três metros de altura que ficava a girar e girar na frente de Jacó.
Sem entender bem o porquê Jacó prostrou-se ao solo em reverência aquele redemoinho e neste instante, inexplicavelmente, a sua face parecia uma corredeira de onde se podia ver grossas e pesadas lágrimas deslizando não de uma forma desenfreada, mas direcionadamente como águas cristalinas de um rio que tem o endereço certo do mar.
Ele chorava sentidamente e parecia que cada lágrima que brotava de seus olhos desentortava a fundo as emoções desequilibradas de seu coração, ao mesmo tempo em que lhe trazia grande paz.
Minutos depois, sentindo-se indefinidamente mais leve e seguro de si, Jacó ergueu a cabeça, que estava estranhamente no chão em reverência a ventania, e ao olhar a sua frente vislumbrou algo que o deixou infinitamente maravilhado: era um homem com pouco mais de dois metros de altura, com uma lança na mão e que se encontrava totalmente rodeado por um tênue redemoinho, foi então que Jacó escutou dele:
— Levante-se!
Ainda espantado Jacó obedeceu à determinação do homem.
— Difícil é para eu, entender a incredulidade que reina no coração humano!
Jacó nada respondeu, continuo observando, ainda boquiaberto, a manifestação daquele Ser.
— Responda-me, por que tantas dúvidas Jacó?
— Quem é o senhor? O Oráculo?
— Ora, pois não estás a me ver?
— Sim senhor!
— Então entenda que sou como sou. Sou como o vento e pronto.
— Sim senhor!
— Responda-me Jacó, por que tantas dúvidas?
Era difícil para Jacó dizer alguma coisa.
— A insatisfação de ter sido escolhido líder de sua tribo aliado ao seu intenso desejo de constituir família sempre fez com que você desenvolvesse a revolta dentro de si, certo?
— Não posso negar!
— Apenas devo lhe informar que sua insatisfação e incerteza não são oriundas de sua impossibilidade de manifestar o amor através da constituição de uma família.
— Não?
— Não. O motivo de sua revolta é o mesmo da grande maioria de todos os espíritos criados por Deus que é o orgulho de desejar o que não se pode ao invés de querer poder aquilo que se pode desejar.
— Como assim?
— O Oráculo disse-lhe há tempos que você só deveria se casar a partir do instante que o dia virasse noite e você por ter um grande desejo de constituir família continuou a desejar o que ainda não podia ao invés de poder desejar aquilo que deveria ser desejado. Nem tudo aquilo que vocês humanos querem, vocês podem, mas infelizmente tudo o que vocês podem não é o que vocês humanos desejam.
— E o que eu deveria desejar?
— A evolução.
— Como?
— Você deveria desejar evoluir e fazer com que sua tribo evolua junto consigo; ou não é verdade que estavas prestes a pular desta falésia por julgar que sua evolução só poderia se dar se você constituísse família?
— Sim senhor, é verdade!
— E eu bem que sei, pois acompanho os teus passos desde antes de nasceres.
— Mas também acho que não é difícil ao senhor entender que o Oráculo dizer a mim que só poderei casar-me com Narúndia quando o dia virar noite é o mesmo que dizer que nunca irei me casar e isso é para esmorecer a tenacidade de qualquer um.
— Não. Isto é para esmorecer a tenacidade de qualquer um que não crê nas tradições e legados de seu povo e, principalmente, daquele que não crê na sapiência infinita do Divino Criador.
— Mas eu creio em Deus!
— Então como achas que Ele poderia ter se equivocado quando o escolheu para líder de sua tribo? Você se esqueceu das noções que o líder espiritual de sua tribo lhe passou acerca da família? Esqueceu-se que você, junto com sua tribo, forma uma grande família e que o bem desta grande família é prioritário em relação ao bem pessoal de qualquer integrante da tribo, incluindo você?
— Entendo o que o senhor quer dizer.
— Muitos dizem que o amor impede a visão, mas na realidade o que os tornam cegos é o orgulho de cada um em não abrir mão de suas convicções em prol de um bem maior; no entanto, entendo a pureza de seus sentimentos pela bela jovem com cabelos encaracolados de nome Narúndia.
— O senhor a conhece?
— Tanto quanto conheço você. Ela é o fogo e você o ar. O fogo só expande se encontrar o ar, já este só se aquece se houver calor; mas tudo na criação divina tem a sua hora e seu lugar, até mesmo a junção do ar com o fogo.
— É verdade.
— Então pare de duvidar de si mesmo, continue a acreditar em Deus, mas jamais volte a desacreditar de si.
— Sim senhor.
—Entenda que um homem só realiza algo se ele realmente acreditar em si mesmo, você compreende?
— Sim senhor, mas...... Valei-me Deus!!!, O que está acontecendo? O sol está sumindo e está tudo escurecendo, é o fim!
— Acalme-se Jacó o que você hoje está vendo tem o nome de eclipse e para vocês ainda não tem explicação, mas haverá o dia em que nada ficará incompreendido. Na verdade, você não está vendo o fim, mas o inicio de uma nova era para você e sua tribo, pois é este ambiente noturno fora de hora que impedirá que vocês caiam como escravos nas mãos de guerreiros cruéis que estão prestes a lhes subjugarem.
— O que?
— Não se preocupe! Volte agora mesmo para sua tribo e guie a eles durante cento e oitenta e cinco dias em direção aonde o sol se deita que vocês encontrarão a terra que lhes foi prometida alguns anos atrás.
— Mas e os guerreiros cruéis?
— Não se preocupe! Neste momento eles estão muito assustados com a escuridão que se inicia para tentarem alguma coisa contra vocês; mas você tem que ir agora, sem perda de tempo!
— Sim senhor!
— Guie sua tribo com prudência e sabedoria, pois a jornada será longa e árdua.
— Sim senhor! Entendo a urgência da situação, mas só que antes do retorno para junto dos meus o senhor poderia revelar quem é você?
— Ora, o Oráculo já não lhe disse que você é filho do vento?
— Sim senhor!
— Pois então, você, de alguma forma, é um filho meu. O meu nome pouco importa; fundamental mesmo é o seu crer em Deus e em você mesmo e a manifestação de meu mistério em ti por meio de tua crença no Divino Criador.
— Sim senhor!
— Uma folha que cai de uma árvore nunca sabe para onde vai, mas quando vem o vento ele lhe mostra o caminho. Saiba então Jacó que minha Senhora é rainha dos ventos e eu, como enviado dela, só estou aqui e contigo, pela graça do divino criador, para tentar reconduzi-lo até Ele através de minha rainha e senhora. Agora vá Jacó por que tua tarefa é urgente!
— Sim senhor!
Jacó desceu a falésia e conseguiu direcionar a sua tribo, em segurança, para seu destino final. Mais do que isto a Lei não me permite revelar, assim como também não me permite vos revelar o meu nome.
Concluo esta história revelando que ela aconteceu a tanto tempo que se perde no próprio tempo o seu desenrolar no plano terreno, que ocorreu contemporaneamente à época da encarnação do profeta bíblico de nome Jeremias e também que é imensamente encantador e divino ver que tanto este quanto Jacó, personagem de nossa história, tiveram como direcionadores de suas vidas e de suas tribos a presença de um Ser filho do vento e com um harmonioso redemoinho direcionador ao seu redor; ou seja, um Ser que hoje, no ritual de Umbanda, é conhecido como Caboclo Ventania servo, por sua vez, de sua Senhora: a Divina mãe Yansã.
Saravá a mãe Yansã!!!!
Saravá ao Senhor Caboclo Ventania!!!!
Conta-se que o líder de uma tribo, um homem robusto por volta de seus quarenta anos de idade, estava a ponto de explodir de tanta aflição por não saber para onde guiar os seus irmãos tutelados já que não tinham mais o que produzir naquela terra em que habitavam e que se tornara estéril devido a uma seca que já durava muito tempo.
A aflição era tanta que o peito do homem em questão parecia querer explodir de tanta angústia desenfreada.
Este homem era o quinto de uma geração de líderes daquela tribo, só que era muito inseguro e impreciso; ou seja, na forma de pensar dele ele não era um líder nato.
A escolha do líder, na tribo liderada por este homem, se dava através de um Oráculo e ele não entendia por que o Oráculo o havia indicado como líder daquela comunidade há cinco anos. O Oráculo só respondeu que ele era filho do vento e que este um dia o guiaria e a sua tribo para uma terra onde deveriam fazer morada, e como isto ocorrera há cinco anos o homem achava que o Oráculo se equivocara por que a terra em que eles moravam, na época da predição, era intensamente fértil.
Acontece que se passaram cinco e eis que este homem, de nome Jacó, era o líder de sua tribo em uma época que a mãe terra resolvera ficar ressecada e infértil.
Jacó tinha uma grande tristeza com o Oráculo por que ele também lhe advertira, na mesma época, que contraísse os laços do matrimônio somente a partir do instante em que o dia virasse noite. Pensava Jacó que o Oráculo dissera um disparate e que ele nunca viria a casar e deixar herdeiros.
Para aumentar ainda mais a angústia de Jacó fiéis homens de sua tribo comunicaram a ele que forasteiros de aspecto mau e com vestimentas estranhas estavam rondando ao derredor deles; o que fizera com que estes seus dois conselheiros lhe dessem o parecer de que havia chegado a hora de se cumprir a profecia e dele, assim, procurar uma nova terra para o seu povo antes que eles, uma tribo de agricultores, fossem transformados em escravos.
E é assim que vamos encontrar Jacó, num dia de intenso calor sufocante, extremamente duvidoso e revoltado com a sua sina predita pelo Oráculo porque, ele não revelara a ninguém, mas neste instante estava há pouco mais de cem metros de uma falésia de onde pretendia se atirar.
Andou um tanto mais e antes que chegasse ao limite da falésia eis que uma intensa ventania formou-se a frente dele. Devo dizer que não era uma simples ventania, mas um redemoinho de três metros de altura que ficava a girar e girar na frente de Jacó.
Sem entender bem o porquê Jacó prostrou-se ao solo em reverência aquele redemoinho e neste instante, inexplicavelmente, a sua face parecia uma corredeira de onde se podia ver grossas e pesadas lágrimas deslizando não de uma forma desenfreada, mas direcionadamente como águas cristalinas de um rio que tem o endereço certo do mar.
Ele chorava sentidamente e parecia que cada lágrima que brotava de seus olhos desentortava a fundo as emoções desequilibradas de seu coração, ao mesmo tempo em que lhe trazia grande paz.
Minutos depois, sentindo-se indefinidamente mais leve e seguro de si, Jacó ergueu a cabeça, que estava estranhamente no chão em reverência a ventania, e ao olhar a sua frente vislumbrou algo que o deixou infinitamente maravilhado: era um homem com pouco mais de dois metros de altura, com uma lança na mão e que se encontrava totalmente rodeado por um tênue redemoinho, foi então que Jacó escutou dele:
— Levante-se!
Ainda espantado Jacó obedeceu à determinação do homem.
— Difícil é para eu, entender a incredulidade que reina no coração humano!
Jacó nada respondeu, continuo observando, ainda boquiaberto, a manifestação daquele Ser.
— Responda-me, por que tantas dúvidas Jacó?
— Quem é o senhor? O Oráculo?
— Ora, pois não estás a me ver?
— Sim senhor!
— Então entenda que sou como sou. Sou como o vento e pronto.
— Sim senhor!
— Responda-me Jacó, por que tantas dúvidas?
Era difícil para Jacó dizer alguma coisa.
— A insatisfação de ter sido escolhido líder de sua tribo aliado ao seu intenso desejo de constituir família sempre fez com que você desenvolvesse a revolta dentro de si, certo?
— Não posso negar!
— Apenas devo lhe informar que sua insatisfação e incerteza não são oriundas de sua impossibilidade de manifestar o amor através da constituição de uma família.
— Não?
— Não. O motivo de sua revolta é o mesmo da grande maioria de todos os espíritos criados por Deus que é o orgulho de desejar o que não se pode ao invés de querer poder aquilo que se pode desejar.
— Como assim?
— O Oráculo disse-lhe há tempos que você só deveria se casar a partir do instante que o dia virasse noite e você por ter um grande desejo de constituir família continuou a desejar o que ainda não podia ao invés de poder desejar aquilo que deveria ser desejado. Nem tudo aquilo que vocês humanos querem, vocês podem, mas infelizmente tudo o que vocês podem não é o que vocês humanos desejam.
— E o que eu deveria desejar?
— A evolução.
— Como?
— Você deveria desejar evoluir e fazer com que sua tribo evolua junto consigo; ou não é verdade que estavas prestes a pular desta falésia por julgar que sua evolução só poderia se dar se você constituísse família?
— Sim senhor, é verdade!
— E eu bem que sei, pois acompanho os teus passos desde antes de nasceres.
— Mas também acho que não é difícil ao senhor entender que o Oráculo dizer a mim que só poderei casar-me com Narúndia quando o dia virar noite é o mesmo que dizer que nunca irei me casar e isso é para esmorecer a tenacidade de qualquer um.
— Não. Isto é para esmorecer a tenacidade de qualquer um que não crê nas tradições e legados de seu povo e, principalmente, daquele que não crê na sapiência infinita do Divino Criador.
— Mas eu creio em Deus!
— Então como achas que Ele poderia ter se equivocado quando o escolheu para líder de sua tribo? Você se esqueceu das noções que o líder espiritual de sua tribo lhe passou acerca da família? Esqueceu-se que você, junto com sua tribo, forma uma grande família e que o bem desta grande família é prioritário em relação ao bem pessoal de qualquer integrante da tribo, incluindo você?
— Entendo o que o senhor quer dizer.
— Muitos dizem que o amor impede a visão, mas na realidade o que os tornam cegos é o orgulho de cada um em não abrir mão de suas convicções em prol de um bem maior; no entanto, entendo a pureza de seus sentimentos pela bela jovem com cabelos encaracolados de nome Narúndia.
— O senhor a conhece?
— Tanto quanto conheço você. Ela é o fogo e você o ar. O fogo só expande se encontrar o ar, já este só se aquece se houver calor; mas tudo na criação divina tem a sua hora e seu lugar, até mesmo a junção do ar com o fogo.
— É verdade.
— Então pare de duvidar de si mesmo, continue a acreditar em Deus, mas jamais volte a desacreditar de si.
— Sim senhor.
—Entenda que um homem só realiza algo se ele realmente acreditar em si mesmo, você compreende?
— Sim senhor, mas...... Valei-me Deus!!!, O que está acontecendo? O sol está sumindo e está tudo escurecendo, é o fim!
— Acalme-se Jacó o que você hoje está vendo tem o nome de eclipse e para vocês ainda não tem explicação, mas haverá o dia em que nada ficará incompreendido. Na verdade, você não está vendo o fim, mas o inicio de uma nova era para você e sua tribo, pois é este ambiente noturno fora de hora que impedirá que vocês caiam como escravos nas mãos de guerreiros cruéis que estão prestes a lhes subjugarem.
— O que?
— Não se preocupe! Volte agora mesmo para sua tribo e guie a eles durante cento e oitenta e cinco dias em direção aonde o sol se deita que vocês encontrarão a terra que lhes foi prometida alguns anos atrás.
— Mas e os guerreiros cruéis?
— Não se preocupe! Neste momento eles estão muito assustados com a escuridão que se inicia para tentarem alguma coisa contra vocês; mas você tem que ir agora, sem perda de tempo!
— Sim senhor!
— Guie sua tribo com prudência e sabedoria, pois a jornada será longa e árdua.
— Sim senhor! Entendo a urgência da situação, mas só que antes do retorno para junto dos meus o senhor poderia revelar quem é você?
— Ora, o Oráculo já não lhe disse que você é filho do vento?
— Sim senhor!
— Pois então, você, de alguma forma, é um filho meu. O meu nome pouco importa; fundamental mesmo é o seu crer em Deus e em você mesmo e a manifestação de meu mistério em ti por meio de tua crença no Divino Criador.
— Sim senhor!
— Uma folha que cai de uma árvore nunca sabe para onde vai, mas quando vem o vento ele lhe mostra o caminho. Saiba então Jacó que minha Senhora é rainha dos ventos e eu, como enviado dela, só estou aqui e contigo, pela graça do divino criador, para tentar reconduzi-lo até Ele através de minha rainha e senhora. Agora vá Jacó por que tua tarefa é urgente!
— Sim senhor!
Jacó desceu a falésia e conseguiu direcionar a sua tribo, em segurança, para seu destino final. Mais do que isto a Lei não me permite revelar, assim como também não me permite vos revelar o meu nome.
Concluo esta história revelando que ela aconteceu a tanto tempo que se perde no próprio tempo o seu desenrolar no plano terreno, que ocorreu contemporaneamente à época da encarnação do profeta bíblico de nome Jeremias e também que é imensamente encantador e divino ver que tanto este quanto Jacó, personagem de nossa história, tiveram como direcionadores de suas vidas e de suas tribos a presença de um Ser filho do vento e com um harmonioso redemoinho direcionador ao seu redor; ou seja, um Ser que hoje, no ritual de Umbanda, é conhecido como Caboclo Ventania servo, por sua vez, de sua Senhora: a Divina mãe Yansã.
Saravá a mãe Yansã!!!!
Saravá ao Senhor Caboclo Ventania!!!!
4 comentários:
É amigo Pedro,
Fé em Deus e confiança em nós mesmo, tudo que estava precisando ouvir.
"o que nos tornam cegos é o orgulho de não abrir mão de nossas convicções em prol de um bem maior". Nossa irmão, linda mensagem, já te falei e repito que suas mensagens falam diretamente a minha alma.
Parabéns,
Parabens,Pedro.
este texto é uma grande reflexão.
Só precisamos acreditar....
para sermos melhores.
O medo e a insegurança cega,
impedindo o nosso crescimento.
Não desista da batalha,a vida é uma guerra travada,você decide para ter a sua paz.
Apenas...
Acreditando e confiando em si mesmo.
grande abraço
Clésida
"Uma folha que cai de uma árvore nunca sabe para onde vai, mas quando vem o vento ele lhe mostra o caminho"
Olá Pedro!!!
Texto maravilhoso me emocionou demais, como disse a Carlina, li exatamente o que estava precisando ler...
Durante a narrativa, foi como se um grande filme passasse diante dos meus olhos!!!
Mais uma vez parabéns pelos seus textos. Sempre dou minha passadinha por aqui!
Um grande abraço...
Thaís Martins
Beleza de mensagem irmão!!!
Ela nos ensina o quanto é importante crermos nas determinações divinas, ainda que sejam incompreenssiveis para nós, pois tais determinações exercitam muito a nossa fé não só em Deus, mas em nossas próprias capacidades e se por acaso nos sentirmos perdidos teremos sempre Yansã para direcionar os nossos caminhos em direção a evolução divina.
Parabéns e que Deus contunue a lhe abençoar em sua jornada.
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