Escrito sob inspiração mediúnica por Pedro Rangel Telles de Sá.
Estrela
Uma estrela que brilha no céu
representa um foco de luz,
um brilho, uma ponte de paz
que te liga ao mestre Jesus.
Ponte ladrilhada de amor
iluminada com o sentimento da verdade,
a clarear em fé o teu caminho
e leva-lo rumo a felicidade.
Feliz de quem sonha com a vida
com o coração repleto de realidade.
Vivendo e descobrindo o caminho
em que possa vivenciar a caridade.
A esperança é como brilho de estrela
que te faz crer e sonhar;
acreditar na luz de seu caminho
mesmo que ela já não esteja lá.
“Que brilhe vossa luz”
disse uma vez o Mestre divino
querendo nos ressaltar as qualidades;
Lembrando que temos em nós
a centelha divina, e que só podemos fazê-la brilhar
com a luz da verdade.
Verdade do amor ao próximo
com o amor de Jesus a desenvolve-la;
pois a caridade é o que há de mais reluzente
no brilho que vem de uma estrela.
Salve o divino pai Olorum!!!
Saravá ao Mestre Jesus!!!
Escrito sob inspiração mediúnica por Pedro Rangel Telles de Sá.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Alicerce
Postado por Pedro R.T. Sá
Alicerce
Certa vez, enquanto eu dormia, um amigo espiritual convidou-me a segui-lo a um local onde, segundo ele, poderia demonstrar-me algumas lições práticas sobre uma importante estrutura no ritual de umbanda.
Motivado pela curiosidade e pelo desejo ardente de aprender, livrei-me de qualquer receio e pus-me a volitar juntamente com a entidade amiga.
Estava todo feliz pelo fato de estar plenamente consciente de tudo o que estava acontecendo e esperançoso de poder encontrar alguma belíssima colônia espiritual de vibrações elevadas; qual não foi minha surpresa ao perceber que a entidade estava me levando em direção a uma localidade presente aqui mesmo na terra.
O espírito amigo olhou para mim e sinalizou com a cabeça que havíamos chegado ao local onde eu iria ter o meu aprendizado.
Não pude disfarçar minha estranheza ao perceber que o referido local nada mais era do que uma casa abandonada e estava mesmo imerso em meus pensamentos quando a entidade convidou-me a sentar no chão, olhou profunda e fixamente em meus olhos e perguntou-me:
— Companheiro, qual a estrutura mais importante de uma casa?
Eu estranhei a pergunta mas respondi:
— Por acaso seria o teto?
— Você porventura poderia justificar sua resposta?
— Bem, penso eu que sem o teto qualquer casa fica exposta ao clima e a poluição e que por isso, não importa qual seja sua estrutura, um dia ela vem a baixo.
Foi então que ele me fez uma preciosa pergunta:
— E se as colunas de uma casa não forem resistentes, por acaso elas agüentariam o peso de um teto ou de qualquer estrutura?
Eu nem precisei pensar muito e respondi que isso seria impossível, já entendendo que a espiritualidade estava correta e que a estrutura mais importante de uma casa eram seus alicerces.
— O mais importante ainda, continuou o amigo espiritual, é que todos os alicerces da casa não tem a mínima idéia de que são dela a estrutura mais importante, tendo em vista que estão quase sempre revestidas por massas,pinturas ou qualquer outro tipo de ornamento e;não obstante tal fato, desempenham o seu papel com extrema perfeição.Eu lhe fiz este questionamento companheiro porque, como disse anteriormente, eu preciso fazer-lhe alguns apontamentos práticos sobre uma importante estrutura do ritual de umbanda que constitui-se em seus cambones.
E a entidade espiritual colocando sua destra em minha cabeça dilatou minha percepção mental e sensorial de tal forma que eu, mesmo sem sair do lugar, fui levado em uma velocidade extremamente rápida a visitar vários terreiros de umbanda onde me foi solicitado que eu , em cada um deles, pudesse observar atentamente o divino trabalho dos cambones em auxiliar a Deus.
Assim eu fiz e quando terminou a minha “imóvel viagem” eu abri meus olhos e o escutei perguntar:
— E então companheiro, nós visitamos vários terreiros de umbanda e , no que diz respeito aos cambones havia sempre uma situação que se repetia, diga-me, qual seria esta situação?
— Bem, o que eu pude observar é que independente do terreiro visitado em cada um deles eu via pelo menos um cambone com uma coloração energética pessoal bem mais apagada que a coloração de todos os outros cambones.
Foi então que o amigo espiritual me perguntou:
— Você saberia dizer-me o motivo desta sua observação?
Diante de minha negativa ele respondeu:
— Cada um dos cambones com a coloração apagada representa um médium que não está exercendo devidamente o seu papel de alicerce de uma casa; diga para mim o que você observou no primeiro terreiro visitado.
— Bom, no primeiro terreiro eu notei que o cambone com a energia mais apagada era uma médium que não guardava sigilo de absolutamente nada do que ela escutava as pessoas conversarem com a entidade que ela cambonava, muito menos se fossem os seus próprios irmãos de fé.
— Observaste bem, respondeu a entidade, esta cambone está com sua luz pessoal apagada por estar desvirtuada nos campos do conhecimento religioso, ou como dizem vocês na terra, por falar demais e indevidamente. Agora, diga o que você observou no segundo terreiro visitado?
— Nesta referida instituição religiosa a cambone com a luz mais apagada era um médium que ao invés de se concentrar mental e espiritualmente com vistas a auxiliar, via magnetismo energético, o trabalho desenvolvido pelas entidades preferia exarcebar toda sua curiosidade esquecendo-se de praticar a caridade.
— Novamente observaste com extremo apuro como um médium pode apagar sua luz pessoal de forma tão intensa quando encontra-se desvirtuada nos campos do amor ao próximo olvidando a prática do amor ao próximo em detrimento ao amor de sua curiosidade pessoal e despropositada; mas, diga-me companheiro, o que observaste no próximo terreiro visitado? ”
— Neste terreiro a que se refere eu vi que um médium realizava suas atribuições de cambone com extrema má vontade e quando dele me aproximei para descobrir o porque eu pude ver que o motivo de tamanha má vontade devia-se ao fato do desejo do médium em trabalhar a favor da caridade não como cambone, mas sim por meio da incorporação;entretanto como isso, ainda, não lhe era possível ele cambonava com extrema desfaçatez.
— Muito boa a tua observação de como um médium desvirtuado nos campos da evolução, ou seja, neste caso, desejando praticar a caridade de uma forma que seus próprios merecimentos ainda lhe negam e olvidando orgulhosamente o trabalho divino de elevação e evolução espiritual através do divino ato de cambonar.
Na realidade o cambone por você visualizado é um médium que desta casa espiritual gostaria de ser teto para que, de acordo com seu modo de ver, pudesse aparecer aos olhos do próximo esquecendo que as atribuições e papéis a desempenhar por um médium em um terreiro não é outorgada pelo vão desejo de nenhum ser humano, mas sim por Deus e que, aos olhos do criador todos têm a mesma importância. Agora diga-me o que você viu no outro terreiro que visitou?
— Bem, no quarto terreiro que visitei eu vi que a cambone com a luz pessoal mais apagada era uma médium que dava muito trabalho para as entidades no ato de cambonar pelo fato de literalmente se intrometer em tudo que as entidades falavam para as pessoas assistidas no momento das consultas espirituais e, pior, esta pessoa cortava abusivamente as falas das entidades para poder, elas mesmas, darem consultas aos assistidos como se estivessem no mesmo nível hierárquico e evolutivo das entidades que militam na umbanda.
— Muito bem notado companheiro o quanto a vaidade pode influenciar na luz individual de um médium e desvirtua-lo nos campos da fé quando este se esquece do fato de que apesar de serem nossos irmãos e amigos e de se apresentarem de forma simples e humilde sem fazer nenhum esforço para isso, as entidades que participam do ritual de umbanda são extremamente sábias e infinitamente mais evoluídas moral e intelectualmente do que todo e qualquer médium, devendo, não apenas por isso, serem tratadas com o máximo de respeito e dedicação equilibrada.Estou gostando de suas observações, agora diga-me o que você observou no terreiro seguinte.
— Bom, neste terreiro eu notei que o cambone que possuía a luz pessoal mais ofuscada era um médium que não cuidava de sua preparação ritualística para estar num terreiro de umbanda servindo a Deus e a espiritualidade .
— E eu lhe digo que o fato observado por você indica tão somente o quanto o médium pode desvirtuar-se nos campos da lei divina e assim diminuir intensamente o brilho de sua luz pessoal quando vai participar de reuniões sem tomar as devidas precauções com o álcool, a carne vermelha e o sexo esquecendo-se intencionalmente dos fundamentos sagrados destas ditas precauções, ou olvidando-os pelos mais escusos motivos.Mas não se acanhe companheiro, diga o que você notou no terreiro seguinte que foi visitado por você.
— Bem, no terreiro seguinte o cambone com a luz mais opaca era uma médium que estava presente no terreiro mas sem a menor boa-vontade.
— É companheiro, quando se está presente numa gira de umbanda para se praticar a caridade apenas em corpo físico e se esquece o mental e o emocional em outra localidade perde-se muito o brilho de luz pessoal pelo desejo de se chegar ao final do ano religioso e empaficamente dizer que participou de todas as giras do ano corrente, valorizando a quantidade em detrimento da qualidade mostrando claramente, assim, um desvirtumento nos campos da justiça divina.
— Mas companheiro, agora só para finalizar, diga o que você viu no último terreiro que visitou.”
— No sétimo e último terreiro que visitei eu notei que o cambone que possuía a luz pessoal mais apagada era uma médium que vivia a criticar e podar todas as sugestões e idéias que eram fornecidas pelos seus próprios irmãos de fé não apenas pela vontade de manter um certo conservadorismo , mas principalmente por uma certa questão de força, para mostrar quem manda e também para defenestrar as idéias e criações do próximo.
— Bem companheiro, neste último terreiro visitado você pôde observar como um médium pode diminuir de maneira tão intensa sua luz pessoal por estar desvirtuado nos campos da vida.
Sim pois posso lhe dizer que as idéias criadoras também estão presentes nos campos da criação divina que gera em si e de si este divino processo gerador de idéias que permite a evolução da humanidade em todas as áreas da vida. Na realidade isto significa dizer que a idéia criadora quando gera conhecimento, lei , justiça, fé, evolução e amor, na verdade, está gerando a própria vida no coração e mentes de seus companheiros de evolução;E quando um companheiro impede que as idéias sejam escutadas e discutidas ele está, simplesmente, se desvirtuando nos campos da vida por estar atuando contra a própria criação divina.
Na realidade companheiro, de uma forma ou de outra, em cada terreiro visitado por você esta noite você pôde observar e compreender o porque de eu ter trazido você até aqui, nesta casa simples e, olhando pelos olhos humanos, até mesmo desprovida de beleza física.
Eu te trouxe aqui nesta casa sem pintura, sem reboco e até mesmo sem teto para que você possa ver que mesmo ela sem possuir um teto continua de pé por que os seus alicerces estão firmes e, nesse caso, por falta de reboco,estão até mesmo visíveis.
Faça um favor para mim companheiro, diga aos seus irmãos de umbanda que ser cambone é isso mesmo: é fazer tudo que lhe é solicitado com amor carinho e desvelo, fazendo o maior esforço para ser visível apenas a pratica da caridade, e não a individualidade de cada um.
Diga aos seus irmãos que a maior qualidade de um cambone e de todo médium no desenvolvimento de sua mediunidade é isso mesmo que eu lhe digo: ser invisível aos olhos humanos e visíveis apenas aos olhos de Deus, sendo verdadeiramente o alicerce de uma casa nova e recente mas que precisa de fortes alicerces para ser duradoura, prática e útil a quantos dela precisarem para morar; uma casa tão simples e humilde quanto esta que agora estou a lhe mostrar nesta noite, uma casa de amor , magia e caridade; uma casa, companheiro, que é minha sua e de quantos precisarem, uma casa chamada umbanda.
Saravá aos Cambones!!!!!!!
Saravá Umbanda!!!!!!!
sexta-feira, 8 de junho de 2007
O pranto de Yemanjá.
Postado por Pedro R. T. Sá
Em uma destas noites mágicas da vida, sonhei que vi a divina mãe d’água.
Em meu sonho, estranhas lágrimas jorravam de meus sentimentos.
Os sentimentos saíam de meu peito, mas as lágrimas, ao invés de estarem em meus olhos, brotavam dos divinos olhos negros da divina senhora das águas.
Ela nada dizia, estava apenas à beira-mar a fitar o íntimo de minha alma.
Eu tinha muitas perguntas a fazê-la, mas minha voz não saía.
Na realidade, eu estava era encantado;
Fascinado principalmente com sua excelsa beleza e não menos intrigado tentando entender por que os sentimentos, sendo meus; eu não conseguia chora-los por mim, mas sim através das lágrimas da senhora da vida.
Fiquei atenta e emocionadamente olhando para ela e seu divino manto anil.
Não consegui precisar por quanto tempo isto aconteceu; só sei que quando minha emoção serenou, as lágrimas deixaram de brotar de seus doces olhos.
Então, com as minhas emoções mais ordenadas e me sentindo infinitamente mais calmo; ela sorriu para mim, virou-se em direção ao mar e começou a voltar para junto de sua morada.
Deu alguns passos, olhou para trás e, sem que escutasse sua voz, percebi suas palavras a penetrarem em minha mente:
“ Saravá filho meu, eu sou sua mãe Yemanjá; Vim aqui à beira-mar nesta noite tão linda para que jamais pense que estás só.
Aqui estou para poder chorar as suas dores, seus pesares, seus sofrimentos em forma de lágrimas;
Não poderia deixar jamais que de dentro de um filho meu, pudessem ser geradas lágrimas nascidas destas formas de sentimentos.
E Eu, a grande mãe geradora, resolvi chorar suas lágrimas em Mim, para que possam ser geradas em ti apenas lágrimas de alegria.
Sou a mãe Yemanjá e já me vou, mas sempre que de mim precisares é só você aqui retornar e trazer-me flores brancas.
Não te esqueças jamais de mim filho meu, pois esta mãe jamais te esqueceu”.
Imediatamente acordei na cama de um salto e a geração de vida, amor e felicidade da mãe Yemanjá já estavam fazendo efeito em minha vida: meus olhos e face estavam banhados em lágrimas, mas desta vez, eram de felicidade.
Saravá, mãe Yemanjá!!!!!!!
Ass: Um amigo espiritual.
Em uma destas noites mágicas da vida, sonhei que vi a divina mãe d’água.
Em meu sonho, estranhas lágrimas jorravam de meus sentimentos.
Os sentimentos saíam de meu peito, mas as lágrimas, ao invés de estarem em meus olhos, brotavam dos divinos olhos negros da divina senhora das águas.
Ela nada dizia, estava apenas à beira-mar a fitar o íntimo de minha alma.
Eu tinha muitas perguntas a fazê-la, mas minha voz não saía.
Na realidade, eu estava era encantado;
Fascinado principalmente com sua excelsa beleza e não menos intrigado tentando entender por que os sentimentos, sendo meus; eu não conseguia chora-los por mim, mas sim através das lágrimas da senhora da vida.
Fiquei atenta e emocionadamente olhando para ela e seu divino manto anil.
Não consegui precisar por quanto tempo isto aconteceu; só sei que quando minha emoção serenou, as lágrimas deixaram de brotar de seus doces olhos.
Então, com as minhas emoções mais ordenadas e me sentindo infinitamente mais calmo; ela sorriu para mim, virou-se em direção ao mar e começou a voltar para junto de sua morada.
Deu alguns passos, olhou para trás e, sem que escutasse sua voz, percebi suas palavras a penetrarem em minha mente:
“ Saravá filho meu, eu sou sua mãe Yemanjá; Vim aqui à beira-mar nesta noite tão linda para que jamais pense que estás só.
Aqui estou para poder chorar as suas dores, seus pesares, seus sofrimentos em forma de lágrimas;
Não poderia deixar jamais que de dentro de um filho meu, pudessem ser geradas lágrimas nascidas destas formas de sentimentos.
E Eu, a grande mãe geradora, resolvi chorar suas lágrimas em Mim, para que possam ser geradas em ti apenas lágrimas de alegria.
Sou a mãe Yemanjá e já me vou, mas sempre que de mim precisares é só você aqui retornar e trazer-me flores brancas.
Não te esqueças jamais de mim filho meu, pois esta mãe jamais te esqueceu”.
Imediatamente acordei na cama de um salto e a geração de vida, amor e felicidade da mãe Yemanjá já estavam fazendo efeito em minha vida: meus olhos e face estavam banhados em lágrimas, mas desta vez, eram de felicidade.
Saravá, mãe Yemanjá!!!!!!!
Ass: Um amigo espiritual.
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